terça-feira, 30 de junho de 2009

Paris, França


Paris.

Por que eu demorei tanto pra falar sobre Paris se foi a primeira cidade que conheci na França? Foi no CDG que desembarquei em março de 2008, foi uma das cidades que mais explorei, e por que a história de Paris acabou ficando para o 10º post?

1. Cheguei muito cansada. Como é estressante fazer conexão apertada bsb/guarulhos! Guarulhos é gigante! Fui das últimas a entrar no avião. Meu voo partiu com 1h de atraso. Praticamente esperavam por mim e por outros gatos pingados. O interessante é q chegou na hora marcada em Paris...

2. Fui barrada pela imigração no CDG. Apesar de estar com todos os documentos, euros e comprovante de atividade profissional, me acharam com cara de sei lá o quê! Mais de 1h para me liberarem após uma entrevista em uma salinha. Me perguntaram tanta coisa! Sorte que eu tinha todos os endereços e telefones das casas que eu ficaria. Consultaram todos no computador e ligaram para os números. Tudo ok. Próxima viagem: atestado de acolhimento foi dos primeiros documentos a ficar pronto.

3. No primeiro dia de Paris, peguei granizo, vento cortante, chuva gélida e nuvens. Nada de sol = Muitas peças de roupas para tentar, em vão, espantar o frio primaveril!

4. Excesso de turistas em todos os monumentos. Filas intermináveis. Fui curtir a Notredame de Amiens, pois a de Paris estava intransitável.

5. Preços para turistas, ou seja, altos.

6. Mala pesada. Nunca viaje com tanta mala! Os prédios de Paris tem escadas estreitas e muitos não tem elevador. Resultado: Subir 2 andares com várias malas nas costas, não tem preço! O mesmo vale para o metrô: muitos não tem escada rolante e, quando tem, são estreitas. Sem contar a distância que vc percorre entre a estação e o local onde ficará hospedado...


São apenas 6 dos inconvenientes pelos quais passei em Paris. Prometi que não voltaria lá por tão cedo. Promessa é dívida. Esse ano, faço conexão em Lisboa e parto direto pra parte boa da viagem: Cote d'azur, Riviera Francesa, Provence. Chame do que quiser. Lá é bom demais!

A história de Paris não acaba aqui. Tem muita coisa legal e que vale a pena conhecer. Contarei no próximo post meu bate-perna.


terça-feira, 23 de junho de 2009

Cap d'Antibes

O Cap d'Antibes se situa em uma parte montanhosa de Antibes. Nele há um farol chamado Garoupe. Foi na praia de la Garoupe que iniciamos nossa caminhada. Nessa praia, a água é transparente, muito cristalina. Tem um amplo local para estacionamento e uma pequena faixa de areia, com alguns restaurantes que abrem apenas no verão. Fui na primavera, então estavam todos fechados.


A praia também estava muito vazia, é o que se pode ver na foto abaixo.

Seguindo a praia, inicia-se uma trilha, que pode se tornar perigosa de acordo com a maré. Há uma placa advertindo o perigo de ser levado por uma onda gigante. Durante o caminho há flores e plaquinhas em tributo às pessoas levadas pelas ondas gigantes.

Início da trilha


Alerta sobre cuidados a serem tomados


A caminhada, apesar de cansativa, é aprazível. À direita, muros delimitam os castelos dos ricaços. À esquerda, o mar. No meio, um lindo caminho. Quando visitei, tinha obras no finzinho da trilha, mas nada que nos impedisse de ir até o final.


No verão, dizem que fica intransitável, principalmente porque as pessoas fazem pic nic em alguns lugares. Vazio foi mais interessante. Mas faltou o pôr do sol... Infelizmente fazia muito frio e tinha muitas nuvens.

Só encontramos aquelas pessoas do fundinho da foto acima e um guardinha, que faz a segurança do lugar. Depois de tantas subidas e descidas [algumas *muito* íngremes], chegamos a uma muralha, que assinala o fim da trilha.

Foto acima: Fim da estradinha. Tem uma muralha ao final. Detalhe para a descompostura da pessoa, após tantas andanças!

No cabo, fica o hotel Eden Roc, que tem a fama de ser o mais bonito do mundo! Mas não o visitamos, claro! Afinal, hotel de luxo não combina com o meu petit orçamento! rs

Mais fotos do Cap d'Antibes aqui.

Não fizemos o caminho de volta pelo cabo, pois estávamos muito cansados. Decidimos ir pelas ruazinhas que dão acesso aos castelos.

A visita é muito válida! O ideal seria ir num dia de sol e fazer um pic nic em frente ao mar.

Meio de transporte utilizado: carro. Estacionamento amplo e gratuito. Visitado em abril/2008.

sexta-feira, 19 de junho de 2009

O verão europeu



O verão europeu chegou! Se inicia em 21/06 e finaliza dia 21/09. É certo que após as temperaturas amenas do outono e da primavera e das baixas temperaturas do inverno, nada melhor do que se jogar aos prazeres do verão.


É tempo de acordar mais cedo e dormir mais tarde, aproveitando os momentos a mais de luz solar; de almoçar no terraço; tomar água gelada com gostinho de hortelã; de saborear frutas vermelhas, hortaliças, ervas frescas e aromáticas.


Claro que o sol também é um limitador, mas nada que um bom chapéu, óculos de sol, protetor solar, trajes leves e uma boa hidratação não resolva. O look básico pode ser pincelado por acessórios.



Quem entra de férias, no verão, é a maquiagem. Basta filtro solar e um bom batom, daqueles que prometem [e cumprem!] intensa hidratação. Quanto a fragrâncias, nada melhor que um eau de toilette, nada muito forte. Havaianas completam o look!


Enfim, quanto mais simples, melhor. O faire simple comanda!!! Seja nos cabelos, roupa, maquiagem e mesmo na alimentação, isso porque ninguém vai querer ficar horas na cozinha para fazer uma comida ‘processada’, perdendo de usufruir aquele tempão delicioso lá fora.


No verão, há grande disponibilidade e diversidade de produtos que podem ser consumidos crus ou com leves toques culinários. Nada melhor do que se jogar nas feiras livres para observar e comprar produtinhos vistosos, correr pra casa ou para algum parque e degustar. Aproveite para degustar os produtinhos oferecidos pelos [simpáticos] produtores.



... compre ervas...




... saboreie a imensa variedade de azeitonas...




... aproveite para conhecer novas palavras [consultando ao dicionário]...




Por fim, os sorvetes... Com solzinho a pino, vale a pena se deliciar com bolas e bolas deles sem medo de engordar. Mireille Guiliano disse que “o verão é uma época para excelentes experiências, um estado de ser e um estado de espírito e, de uma maneira mais específica aos nossos objetivos, não uma época para engordar”.


Bem... esta foi a estação que escolhi para ir novamente para a Europa, mais precisamente França e Itália. Já tinha ido na primavera, mas meu corpo não estava habituado a passar frio... O relato de Mireille Guiliano, no livro “Os Segredos das Mulheres Francesas” foi determinante para a minha escolha. Este livro cheio de charmes, receitas e doces prazeres vale uma leitura.


Para finalizar:


“Viva cada estação em seu ritmo próprio; respire seu ar, beba suas bebidas, prove seus frutos e resigne-se às suas respectivas influências. Deixe que sejam suas únicas bebidas e remédios naturais”.


Henry David Thoreau




...Voilà..




sábado, 13 de junho de 2009

Principado de Mônaco


Partindo de Antibes, passamos por Nice e seguimos estrada para Monaco.

O Principado de Mônaco, segundo o wikipedia, é um microestado situado no sul da França e faz costa com o mar Mediterrâneo. Possui aproximadamente uma área de dois quilómetros quadrados e é o estado com a densidade populacional mais alta do mundo.

Pegamos a estrada que margeia o Mediterrâneo, subindo a montanha. Um pouco depois de Nice, vale dar uma paradinha nesse lugarzinho estratégico:


Para tirar uma foto...




A primeira vista de Monaco impressiona. É micro, cheio de prédios, uns em cima dos outros!



A cidade não tem muitos estacionamentos. E os que tem na rua são, em sua maioria, para o abrigo de motocicletas. Arranjamos um subterrâneo... pago! Tinha uma plaquinha interessante!


Uma entrada para os artistas :)

Carro estacionado, partimos para conhecer Monte Carlo, um bairro de Monaco, onde se situa praias, o casino mais famoso e onde ocorre o GP de Formula 1.
Antes do casino, passamos pelo jardim japonês. É gratuito e vale uma visita.





Estava bem vazio. Deu até para fazer uma pequena estripulia!



Saindo do jardim, rumamos, a pé, para o Casino de Monte Carlo. Passamos por algumas partes do circuito da F1.



A entrada do casino é um glamour a parte! Muitos carros chiques, pessoas bem vestidas...










Depois de um tempo observando o casino, rumamos para Monaco-Ville, uma velha cidade fortificada, situada num rochedo, que serve como a capital. É onde se encontra a residência oficial do Príncipe.


O castelo está aberto a visitação, mas era domingo, depois das 18h... Ninguém em Monaco, castelo fechado. Só deu pra ver mesmo a troca da guarda.

A vista lá de cima é muito bonita. Vê-se *muitos* barcos!







E o jeitinho que esse povo encontrou para ter um pequeno contato com a natureza! Várias árvores nas coberturas dos prédios.


Ainda em Monaco-Ville, e próximo ao palácio, visitamos a Cathédrale de Monaco, uma linda e bem iluminada igreja romana-bizantina que guarda restos mortais de integrantes da família real.

Ao lado, o Judiciário (acho eu! rs).


Tudo estava fechado, inclusive o Museu Oceanográfico!

Principado vazio... foi palco de mais uma estripulia!



Antes de voltar para Antibes, fizemos o trajeto da fórmula 1. Passamos pelas principais curvas.


Túnel mais famoso!








Tudo estava pronto para o GP, que ocorreria dali a 1 mês.

A visita (rápida) foi válida!

Meio de transporte utilizado: carro. Estacionamento caro! Visitado em abril/2008.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Cannes, França


Apesar do glamour que existe em torno da cidade, conheci uma Cannes fria e com o mar agitado.





Visitei poucos lugares. Caminhei um pouco nos arredores do Palais des Festivals. Tinha um tapete vermelho que percorria algumas calçadas da cidade.


Andei por ruelas estreitas, em que só passam pessoas. Várias ruas (as mais antigas) tem acesso restrito a pedestres.

Após me perder pelas ruazinhas, acabei me deparando com uma linda vista: de um lado, um museu; do outro, uma bela vista do local onde ocorre o Festival de Cinema mais famoso do mundo.

O Palais des Festivals fica atrás dessa marina, lá embaixo.

Depois disso, fui conhecer a rua mais famosa, Rue d'Antibes, com muitas lojas de grife, mas praticamente todas estavam fora do meu orçamento. Só tive coragem de entrar na Sephora e na Zara ;) Mesmo assim, só olhei; nada comprei! rs


Passando pelo mar agitado, umas cadeirinhas em que as pessoas tentavam se esquentar. Apesar do sol, a sensação térmica é muito baixa... por culpa do vento!


Depois de bater perna pela cidade, saímos correndo para pegar o carro cujo prazo do estacionamento já havia vencido. Ainda bem que não recebemos nenhuma multa pelo atraso... Estava frio o suficiente para ter algum guardinha na rua fiscalizando os carros estacionados.

É isso... Cannes não tem muita coisa além do Festival. Praticamente tudo gira em torno dele :)

A visita pode ser mais interessante em maio, época das festividades, mas eu preferi encontrá-la mais vazia e, por isso mesmo, mais transitável!

Transporte utilizado: Antibes/Cannes/Antibes: carro. Usamos estacionamento pago (fica na rua mesmo). Visitado em abril/2008.

Cannes vale uma visita (rápida)!